Sempre tive inúmeras ideias, e
eventualmente fui mal interpretado ao expor algumas delas. Ora, alguns de meus pensamentos
são, à primeira vista, polêmicos. Entretanto, se colocados em um contexto,
ganham outro sentido, mais profundo e complexo. O desafio ao qual me propus
neste humilde blog é criar uma linha de raciocínio, facilmente consultável,
caso precise reforçar algo que não tenha ficado bem explicado em algum debate.
1- Interpretação:
Um dos riscos o qual nos expomos ao
defender uma ideia é a interpretação incorreta. Uma sentença dentro de um texto
enorme pode prender mais atenção do que deveria, à medida que dela pode partir
uma interpretação ofensiva a quem lê. Ex: Um elogio de um marido a sua amada
esposa:
- Fulana, amo você, amo sua comida,
amo seu jeito, amo seus defeitinhos, suas celulites e estrias, seus cabelos,
sua inteligência, amo a forma que cuida dos nossos filhos, você é a mulher da
minha vida!
Do ponto de vista do Sr. Beltrano
(que compartilho), essa foi uma bela declaração de amor. Mas minhas leitoras
sabem que se esse infeliz fosse marido delas, dormiria no sofá por uma semana!
Por que esse maldito falou das celulites e estrias???
Peço que pensem com cuidado ao ler
meus posts, e que leiam de coração aberto. O contexto (declaração de amor do marido)
vale mais que uma sentença (as celulites e estrias, ponto fraco da esposa,
ainda que imperceptíveis a olho nu).
Obs.: É provável que algum leitor meu pense “MAS QUE FILHO DA PUTA MACHISTA!” ao ler este item. Se acaso pensou assim, peço que volte e releia.
Obs.: É provável que algum leitor meu pense “MAS QUE FILHO DA PUTA MACHISTA!” ao ler este item. Se acaso pensou assim, peço que volte e releia.
2- Palavrões
Aproveito o gancho da minha
observação final no item anterior para falar sobre palavrões. Tenho grande
afinidade por palavrões e exemplos vulgares. Isto porque eles facilitam ao
extremo a compreensão de qualquer coisa. O próprio exemplo acima, a meu ver é
vulgar. E este blog é voltado para um público adulto, logo, me permito utilizar
esse recurso pobre. Em breve haverá quem me critique por essa característica peculiar
dos meus textos, alegando que é evidência de falta de conteúdo. Neste caso
tenho duas respostas:
a- FODA-SE;
b- Volte e releia o item 1.
b- Volte e releia o item 1.
Siga a resposta que lhe convier.
3- Política, religião, futebol e gosto não se discutem!
a- Sobre política(gem), vou falar sobre as tramas, as jogadas, os bastidores, sobre o que não ficou claro ao expectador comum. Não sobre partidos ou políticos em especial, haja vista que não tenho uma orientação política definida, mas o que eles fazem para se manter no “poder”.
b- Sobre religião, certamente serei muito censurado. O religioso vai me acusar de desrespeito, o ateu vai me acusar de “trair a causa”. Então deixo claro duas ideias:
b.a- Pra mim, todas as religiões têm o mesmo peso e importância, independente do número de fieis, e de sua localização geográfica ou temporal;
b.b- Se todas têm sua importância, logo, embora eu seja ateu convicto e feliz com minha “escolha”, tenho profundo respeito ao papel das religiões para a humanidade, especialmente no que tange as relações sociais modernas.
c - Sobre futebol, não falarei neste blog. Porque é indiscutível que o Flamengo é superior.
d- Meus gostos pessoais eventualmente ficarão expostos. É hipócrita o escritor que afirme que se mantém plenamente neutro ao escrever sobre qualquer assunto. Sempre suas aspirações e interesses estarão embutidos, de modo sutil ou não, em seus textos.
a- Sobre política(gem), vou falar sobre as tramas, as jogadas, os bastidores, sobre o que não ficou claro ao expectador comum. Não sobre partidos ou políticos em especial, haja vista que não tenho uma orientação política definida, mas o que eles fazem para se manter no “poder”.
b- Sobre religião, certamente serei muito censurado. O religioso vai me acusar de desrespeito, o ateu vai me acusar de “trair a causa”. Então deixo claro duas ideias:
b.a- Pra mim, todas as religiões têm o mesmo peso e importância, independente do número de fieis, e de sua localização geográfica ou temporal;
b.b- Se todas têm sua importância, logo, embora eu seja ateu convicto e feliz com minha “escolha”, tenho profundo respeito ao papel das religiões para a humanidade, especialmente no que tange as relações sociais modernas.
c - Sobre futebol, não falarei neste blog. Porque é indiscutível que o Flamengo é superior.
d- Meus gostos pessoais eventualmente ficarão expostos. É hipócrita o escritor que afirme que se mantém plenamente neutro ao escrever sobre qualquer assunto. Sempre suas aspirações e interesses estarão embutidos, de modo sutil ou não, em seus textos.
4- Opinião x Argumento / Discussão X Debate
a- Opinião não é argumento. Opinião é pessoal, fundamentada no emocional. Opinião gera discussão, e evito ao máximo discutir com as pessoas, porque a meu ver isso é pouco produtivo. Em uma discussão, a tendência é nenhuma das partes ceder. Logo, ninguém aprende nada.
a- Opinião não é argumento. Opinião é pessoal, fundamentada no emocional. Opinião gera discussão, e evito ao máximo discutir com as pessoas, porque a meu ver isso é pouco produtivo. Em uma discussão, a tendência é nenhuma das partes ceder. Logo, ninguém aprende nada.
b- Argumento não é opinião. Argumento é impessoal, fundamentado
no racional e no precedente. Argumento gera debate, o que particularmente me
agrada muito, em especial quando eu “perco”. Parece absurda minha afirmação,
mas é quando eu “perco” um debate, quando meus argumentos acabam, que eu ganho
mais.
Obs.: Considerando que há a possibilidade de ofensas pessoais, os comentários deste blog serão moderados.
Obs.: Considerando que há a possibilidade de ofensas pessoais, os comentários deste blog serão moderados.
5- Leio pouco.
Ou leio menos que um leitor
inveterado e mais que um leitor comum. Leio menos do que gostaria de ler. Então
alguma ideia que eu escrever aqui corre o risco de ser de outros autores, o que
caracteriza plágio se eu não os citar. Neste caso, peço-lhes que me chamem atenção,
para que eu possa corrigir em tempo.
6- Não discrimino autores. Nem obras.
Sinto-me a vontade pra citar letras de funk carioca ou versículos
da bíblia, Hitler ou Ghandi, Aristóteles ou Didi Mocó. Gosto muito de metáforas
e analogias, e bem como os exemplos vulgares e palavrões os quais me referi no
item 1, facilitam a compreensão.
7- Não sou “dono da verdade”! Então “donos da verdade” não serão bem recebidos.
O objetivo desse primeiro texto foi criar algo como um “manual
de conduta”, para as próximas postagens. Aguardo (correndo o risco sério de
executar a ação proposta pelo título do blog) seus comentários.
Ficarei atento ja que ficou claro para mim que compartilhamos da mesma linha logica de raciocinio...com excesao do futebol..que ainda acho perda de tempo..
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